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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Rosas, versos e vinhos (Gusttavo Lima)

Eh, as vezes acho que estou enlouquecendo
Por você, fujo viajo no tempo me submetendo
E pra você, meu mundo gira em preto em branco e colorido
E sem você, saio do presente, pro passado e no futuro eu to perdido

Por você eu mudo o jeito de viver
Vou ouvir vinil em vez de ouvir CD
Por você eu deixo a badalação
Faço serenata voz e violão
Deixo essa cidade pra morar no campo
Faço penitencia troco ate de santo
Por você cancelo a reunião
O meu compromisso é com seu coração

E me espera que eu to chegando, to levando
Rosas, versos e vinhos
Me espera que to chegando, to voltando
Seja no tempo que for eu só quero esse amor

Eh agora separar a gente o tempo é incapaz
Pra você ver, já resistir a ventos, chuvas, tempestade e muito mais
E pra você meu mundo gira em preto em branco e colorido
E sem você saio do presente, pro passado e no futuro eu to perdido
Por você eu mudo o jeito de viver
Vou ouvir vinil em vez de ouvir CD
Por você eu deixo a badalação
Faço serenata voz e violão

Deixo essa cidade pra morar no campo
Faço penitencia troco ate de santo
Por você cancelo a reunião
O meu compromisso é com seu coração

E me espera que eu to chegando, to levando
Rosas, versos e vinhos
Me espera que to chegando, to voltando
Seja no tempo que for eu só quero esse amor

Eh, eu acho que estou enlouquecendo
Por você

Metade (Osvaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.